Emprego Formal: novo recorde de 1,8 Milhão de Vagas

 

Emprego Formal: novo recorde de 1,8 Milhão de Vagas 

O Brasil vive este ano a maior geração de empregos com carteira assinada da história. Nos dez primeiros meses de 2007, o setor formal registrou uma expansão de 1.812.252 postos de trabalho, superando o recorde de 2004 (1.796.347 vagas). Segundo os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego, somente em outubro houve um aumento de 205.260 empregos celetistas, maior saldo já registrado nesse mês, e que supera em 75 mil postos o melhor resultado anterior, também de 2004 (130.194).

“Tivermos o melhor setembro e o melhor outubro da história, num período em que em todos os anos se observa uma retração natural do mercado. Teremos o maior Natal da história e tenho certeza de que vamos fechar dezembro com um saldo mais de 1,6 milhão de vagas, estabelecendo um novo recorde anual”, afirmou o ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi. O recorde anual anterior é de 2004, quando o país teve uma expansão de 1,5 milhão de vagas.

Todas as áreas econômicas apresentaram crescimento, e os setores que mais se destacaram foram Serviços (565.476 postos), Indústria de Transformação (540.052) e Comércio (275.285 empregos). Em seguida aparecem a Construção Civil (194.825) – novo recorde para o setor – e a Agricultura (185.849), cujo total de empregados com carteira assinada cresceu 12,90% desde o início do ano.

Outubro – Os principais setores responsáveis pelo dinamismo da geração de empregos no mês de outubro foram: Serviços, com o acréscimo de 67.751 postos de trabalho, Comércio (63.773), Indústria de Transformação (60.034) e Construção Civil (21.685) – todos resultados recordes para o mês de outubro.

Os segmentos do setor de Serviços que mais contribuíram para o saldo positivo foram as atividades de Administração de Imóveis e Serviços Técnicos Profissionais (29.874 postos) e os Serviços de Alojamento, Alimentação e Reparação (19.324).

Com relação à Indústria de Transformação, os ramos que mais se destacaram no mês foram: Indústria Têxtil (9.267 postos), a Indústria Metalúrgica (7.243) e a Indústria de Produtos Alimentícios (7.088), Indústria de Calçados (6.993) e a Indústria Mecânica (6.749).

Dentre os 26 subsetores de atividade econômica, somente a Agricultura, por motivos sazonais, relacionados à entressafra do Centro-Sul, apresentou redução no emprego (-11.405 postos) – a menor queda desde 1999.

Regiões – O crescimento do emprego formal em outubro foi observado em todas as regiões do país. O Sudeste lidera com 103.534 postos, seguido pelo Sul (49.676), Nordeste (33.760), Norte (9.159 postos) e Centro-Oeste (9.131). 

De todas as unidades da Federação, São Paulo (73.118 vagas), Rio Grande do Sul (20.118), Santa Catarina (16.470) e Rio de Janeiro (+16.455) foram os estados com maior saldo. Apenas o estado do Acre registrou retração no número de vagas celetistas, fechando o mês com declínio de 229 postos, resultado que se deve principalmente ao desempenho desfavorável dos ramos da Indústria de Produtos Alimentícios (-208 vagas).

O Caged registra mensalmente desde 1992 as contratações e demissões reguladas pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Estão fora da estatística os servidores públicos e empregados domésticos. ( MTE)